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sábado, 1 de dezembro de 2018

O corpo movimenta

Fragmentos estéticos
Ilusões
Torpe ser que se compõe


Agonia



quarta-feira, 28 de novembro de 2018

P&B

A fotografia preto e branco em sua composição expressa sentimento, voltando o olhar do expectador não às cores mas sim ao momento e a contemplação da experiência fotográfica em si; a ausência das cores guia o olhar para a fotografia em sua essência.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Poucas palavras

Como é distante essa agonia
Mas quanto eco faz perto de mim
Olho as sombras do meu lado
Quão vazias e penumbrosas são.
O que há é distante, mas por dentro
E tão perto que o sinto.
Tento compreender
Mas me dou muito pior
E e me desmancho.
Tento sorver, nada encontro
Outra vez, ouço de longe a sinfonia
De perder-se volátil no vento
De pertencer ao breve
No instante do momento







terça-feira, 20 de outubro de 2015

Tragédia Pt 1

Poetizações drásticas
De uma mente ofuscante
Meu lamento tornou-se pó
Diante das grandezas, miudeza
Sou diamante “auto-lapidado”
Pérola aos porcos
E junto as minhas pedras irmãs
Como imãs a colar em meu ócio perigoso
Atraio jogos de covardia e coragem
E do alto do precipício
Como é longa a vista
De todos os rostos sobressaltados
Enterrados num mundo “retangulado”
Embrulhados numa carapuça mal vestida
Que nojo
Que asco!
Aqui é penhasco!
E como é triste a sina do saber e compreender
Pior que sorver toda agonia
Preso às correntes
Reforçadas por um mar de sorrisos contentes
“Você será alguém”
Eu ouço com receio
A vida é um freio
E eu a inércia.

sábado, 5 de setembro de 2015

Maior que tudo

Emaranhado de coisas
Coisas e mais coisas
Tudo pelo chão
Quem dera a alma sorvesse
Quem dera morresse
Talvez os olhos se voltassem
E as mãos aplaudissem
Talvez fosse um belo funeral
E muitos viriam dizer
Mentiras e mais mentiras
E todas aquelas sandices
Ah! Quem dera a terra
Absorvesse tudo, mas...
Nem a terra me pode
Nem me cabe
Nem me comporta
 

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Mortilenta

O quarto está sujo
Bagunçado como minha vida
A maçaneta há dias coberta
Encobre a saída
Não quero ver
As cortinas cerradas
Não entra sol
Só agonia
As hélices empoeiradas
Já nem querem mais correr
Os cobertores emaranhados
Você precisa de mim...
Eu sei...
E você diz "i want you"
Mas eu nunca ouço nada
Nas paredes crescem o bolor
A vertigem
E essa ironia ezul-céu
Como se eu quizesse imitá-lo
Pra pensar voar de vez enquando
Nem rola!
Os retratos estão parados
Talvez lamentando sem parar
O violão está parado
Tudo...
Exatamente tudo está...
Irritantemente parado
E nem as botas firmes estão de pé
Eu deveria rir
Tamanho o sarcasmo deste quarto
É todo um espelho
Reflexo do meu interior


- Flávio Santos

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Pequenos infinitos

"Nossa vida é feita de pequenos infinitos que
aos dias vão se acabando enquanto muitos outros nascem sem a gente perceber"
-Flávio Santos